Iemanjá
A primeira postagem de um ano regido por Obaluaê (um ano de prosperidade e conquistas) será para um outro Orixá: Iemanjá.
Dediquei este poema para a Andréa Catrópa, minha cara metade editorial em planos mirabolantes para dominarmos o mundo dos jornais e revistas. É ela quem edita O Casulo comigo. E é filha de Iemanjá.
O poema faz parte de uma plaquete que pretendo lançar este ano, cada poema será duplamente dedicado: ao Orixá e a um amigo (Andréa Catrópa, Ana Rüsche, Elisa Andrade Buzzo, Victor Del Franco, Renan Nuernberger, Flávio Rodrigo Vieira, etc).
Não há título para o livro, mas há subtítulo: "um livro para abençoar a patota" .
Editora? Patuá Editorial : quem não agüenta com a mandinga não carrega o patuá"
Iemanjá
para Andréa Catrópa
Virá
de fora
e
rasgará, a nado
o músculo
da água.
Transbordará (reino de Oxum)
cachoeira
num (como sobra)
lago da memória.
Até que líquida
ser bebida,
e incorporada.
Quando se for (para dentro),
água-fátuo,
deixar-se-á, um pouco,
à matéria
que
engolirá, a seco,
o gole
do